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Questões sobre juízos de fato e de valor
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Qual dos seguintes exemplos é um juízo de fato?
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O capitalismo é uma forma superior de organização econômica.Aqui temos outro exemplo de juízo de valor. Esta alternativa expressa uma opinião sobre o capitalismo que está sujeita a interpretações e debates ideológicos. Ao afirmar que o capitalismo é uma forma superior de organização econômica, entramos no campo das preferências e valores, que não podem ser verificados da mesma maneira que os fatos.
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Chocolate é o melhor sabor de sorvete.Esta alternativa expressa um juízo de valor, não um juízo de fato. Um juízo de valor expressa preferências ou opiniões pessoais, como é o caso aqui, onde se afirma que o chocolate é o melhor sabor de sorvete. Isso depende do gosto individual de cada um e não pode ser considerado verdadeiro ou falso de modo objetivo.
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O sol gira em torno da Terra.Esta alternativa é um juízo de fato. Um juízo de fato é uma afirmação que pode ser verificada como verdadeira ou falsa com base em evidências objetivas. Historicamente, acreditava-se que o sol girava em torno da Terra, mas a ciência nos mostrou que, na verdade, a Terra gira em torno do sol. Portanto, esta afirmação é um exemplo de juízo de fato, embora seja falso.
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O governo deve fornecer assistência financeira aos cidadãos em tempos de crise.Esta alternativa é também um juízo de valor. A afirmação expressa uma opinião sobre o que o governo deveria fazer, refletindo valores pessoais ou políticos, e não é algo que pode ser objetivamente comprovado ou refutado como um fato.
Qual das seguintes afirmações é um exemplo de juízo de valor?
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A obesidade é uma epidemia que precisa ser combatida.Essa afirmação expressa um juízo de valor. Isso porque, afirmando que a obesidade é uma "epidemia que precisa ser combatida", ela faz uma avaliação sobre a obesidade, sugerindo que ela é algo negativo e que deve ser enfrentada. Juízos de valor são declarações que expressam uma opinião ou avaliação sobre o que é bom, mau, certo ou errado.
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A desigualdade de renda é necessária para motivar as pessoas a trabalhar duro.Essa afirmação é um juízo de valor. Ela justifica a desigualdade de renda como necessária com base em uma avaliação sobre seus efeitos positivos, neste caso, a motivação para trabalhar duro. Mesmo que algumas pessoas possam ver isso como um fato, a justificativa moral ou prática da desigualdade contém uma avaliação implícita de valor.
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A prática de exercícios físicos reduz as chances de problemas cardíacos.Esta afirmação é um juízo de fato. Está baseada em evidências científicas que mostram a relação entre exercícios físicos regulares e a redução de problemas cardíacos. Não traz uma avaliação de valor sobre a prática dos exercícios ou sobre os problemas cardíacos; apenas informa sobre uma consequência prática e comprovada dos exercícios.
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A água é a substância mais importante para a sobrevivência humana.Essa afirmação não é um juízo de valor, mas sim um juízo de fato. Ela simplesmente descreve a importância da água para a sobrevivência humana sem emitir um julgamento de valor sobre a substância. O foco está em uma declaração factual, baseada em informação científica e comum entendimento, e não em uma opinião ou valor.
De acordo com a filosofia, qual das seguintes é a diferença fundamental entre um juízo de fato e um juízo de valor?
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Um juízo de fato é uma declaração de como as coisas são, enquanto um juízo de valor é uma declaração de como as coisas deveriam ser.Esta alternativa está correta. A diferença fundamental entre um juízo de fato e um juízo de valor é que o primeiro é uma assertiva sobre como as coisas são no mundo, ou seja, ele tenta fazer uma descrição objetiva e verificável. Já um juízo de valor é prescritivo ou normativo, pois reflete uma avaliação sobre como as coisas deveriam ser, se baseando em normas, ética, estética ou outras formas de julgamento de valor.
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Um juízo de fato é sempre verdadeiro, enquanto um juízo de valor pode ser verdadeiro ou falto.Esta alternativa está incorreta. O erro está em afirmar que um juízo de fato é sempre verdadeiro. Um juízo de fato pode ser falso, caso não corresponda à realidade. Da mesma forma, juízos de valor lidam com apreciações e prescrições e, embora sejam subjetivos, podem ser discutidos quanto à sua racionalidade, adequação ou fundamentação, mas não na base de serem verdadeiros ou falsos. A linguagem de verdade ou falsidade se aplica de forma mais clara aos juízos de fato.
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Um juízo de fato é sempre objetivamente verdadeiro, enquanto um juízo de valor é sempre subjetivamente verdadeiro.Essa alternativa está incorreta. Um juízo de fato não é objetivamente verdadeiro, pois ser um juízo de fato significa apenas que descreve uma situação ou objeto sem juízo de valor, ou seja, sem avaliação. No entanto, ele pode ser verdadeiro ou falso dependendo da correspondência com a realidade. Já um juízo de valor expressa uma avaliação subjetiva e está relacionado com normas, valores e crenças pessoais, mas não é automaticamente verdadeiro. Pensar que ambos sempre caem nessas categorias pode levar a uma compreensão simplificada do que são os juízos.
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Um juízo de fato é sempre baseado em evidência empírica, enquanto um juízo de valor é sempre baseado em opinião ou crença pessoal.Essa alternativa está parcialmente correta, mas apresenta uma simplificação excessiva. Juízos de fato são geralmente baseados em evidências empíricas porque tratam de descrever o mundo, ou seja, como as coisas são. Contudo, nem todo juízo de valor é exclusivamente baseado em opinião ou crença pessoal; eles podem ser informados por argumentos racionais e contextos culturais. A diferença não está apenas na fonte, mas na função: um descreve o mundo, o outro prescreve valores.
O homem possui senso moral e senso ético, o que significa que o homem tem a capacidade de avaliar e julgar suas ações para saber se são boas ou más, justas ou injustas. Esses juízos são conhecidos como juízos de valor.
São exemplos de juízos de valor:
I – O homem é mortal.
II – Pedro tem muita perícia técnica.
III – Maria é uma mulher boa, justa e honesta.
IV – Sandro é uma pessoa má.
V – Paulo viveu durante 20 anos na Alemanha.
São exemplos de juízos de valor:
I – O homem é mortal.
II – Pedro tem muita perícia técnica.
III – Maria é uma mulher boa, justa e honesta.
IV – Sandro é uma pessoa má.
V – Paulo viveu durante 20 anos na Alemanha.
Assinale a alternativa correta.
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Somente as afirmativas II, III e V estão corretas.As afirmativas II, III e V não são exemplos de juízos de valor com relação à definição dada no enunciado. Juízos de valor implicam uma avaliação moral ou ética, e apenas as afirmativas III e IV fazem avaliações nesse sentido, enquanto a II e a V simplesmente descrevem fatos sem julgamento moral. Por exemplo, dizer que "Pedro tem muita perícia técnica" (II) é um juízo de fato, não de valor.
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Somente as afirmativas II e III estão corretas.A afirmativa II, que fala sobre a perícia técnica de Pedro, não envolve avaliação moral ou ética, mas sim de competência e habilidade, o que não é juízo de valor no sentido de julgar ações como justas ou injustas, boas ou más. Já a afirmativa III, "Maria é uma mulher boa, justa e honesta", claramente faz juízos de valor, visto que está julgando moralmente o caráter de Maria.
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Somente as afirmativas I e II estão corretas.As afirmativas I e II não constituem juízos de valor na acepção ética ou moral do termo. A afirmativa I, "O homem é mortal", é uma afirmação factual sobre a condição humana. A II trata de competência técnica, que é uma observação factual também, e não um julgamento de valor moral.
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Somente a afirmativa II está correta.A afirmativa II é um juízo baseado na habilidade técnica, o que representa uma observação sobre competências e não sobre avaliações de bem ou mal, justo ou injusto. Já o enunciado pede por juízos que avaliam ações como boas ou más. Assim, a afirmativa II não satisfaz essa condição por si só.
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Somente as afirmativas III e IV estão corretas.Correto! As afirmativas III e IV são exemplos de juízos de valor porque envolvem julgamentos sobre o caráter ou a moralidade de uma pessoa. A afirmativa III faz um julgamento moral sobre Maria, afirmando que ela é "boa, justa e honesta". A afirmativa IV também é um juízo de valor, porque chama Sandro de "pessoa má", o que é uma avaliação moral.
Qual é a principal diferença entre um juízo de fato e um juízo de valor?
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Os juízos de fato pretendem descrever aspectos da realidade, enquanto os juízos de valor pretendem avaliar aspectos da realidade como bons ou ruins.Essa é a alternativa correta. Juízos de fato têm o objetivo de descrever o mundo, baseando-se em evidências que podem ser verificadas ou falseadas através da observação ou do método científico. Por exemplo, "A água ferve a 100 graus Celsius ao nível do mar" é um juízo de fato. Já o juízo de valor avalia aspectos da realidade, atribuindo-lhes uma característica de bom ou ruim, certo ou errado. Por exemplo, "Ajudar os outros é um ato nobre" é um juízo de valor, pois ela está avaliando moralmente o ato de ajudar.
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Os juízos de fato são baseados em opiniões pessoais, enquanto os juízos de valor são baseados em fatos objetivos.Esta alternativa está incorreta. Os juízos de fato não são baseados em opiniões pessoais. Eles são afirmações sobre o mundo que podem ser verificadas ou falseadas, enquanto juízos de valor refletem opiniões ou avaliações pessoais sobre algo. Por exemplo, "A capital da França é Paris" é um juízo de fato porque pode ser verificado. Já "Paris é a cidade mais bonita do mundo" é um juízo de valor, pois envolve uma opinião.
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Os juízos de fato são prescritivos, enquanto os juízos de valor são descritivos.Esta alternativa está incorreta. Juízos de fato são descritivos, não prescritivos. Eles descrevem a realidade ou como as coisas são. Juízos de valor, por outro lado, podem ser prescritivos ou normativos, por fornecerem uma avaliação sobre como algo deve ser, de acordo com padrões éticos ou morais, mas não são descritivos.
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Os juízos de fato são normativos, enquanto os juízos de valor são descritivos.Esta alternativa está incorreta. Na verdade, ocorre o contrário. Juízos de fato são descritivos porque relatam ou descrevem como as coisas são no mundo. Já os juízos de valor são normativos, porque eles expressam como as coisas deveriam ser ou avaliam a realidade segundo algum padrão ético ou estético.
Qual das seguintes opções caracteriza melhor um juízo de fato?
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É uma declaração do que é o caso.Esta alternativa está correta. Juízos de fato descrevem o que é o caso, ou seja, eles fazem afirmações sobre a realidade do mundo que podem ser verificadas. Essas declarações podem ser verdadeiras ou falsas, mas a característica principal é que são objetivas e baseadas em evidências empíricas. É importante lembrar que um fato é algo que pode ser comprovado independentemente de crenças ou opiniões pessoais.
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É uma declaração de como as coisas deveriam ser.Esta alternativa está incorreta. Quando falamos de como as coisas deveriam ser, estamos a tratar de juízos de valor, que se referem a crenças normativas sobre como o mundo deveria ser, o que envolve valores e ética. Juízos de fato, por outro lado, descrevem simplesmente como as coisas são, sem emitir valores ou normas. Portanto, essa alternativa refere-se a algo diferente de um juízo de fato.
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É uma declaração do que é moralmente certo ou errado.Esta alternativa está incorreta. Declarações sobre o que é moralmente certo ou errado são juízos de valor. Eles expressam normas e valores éticos, e não descrições de fatos observáveis na realidade. Portanto, essa não é uma característica de um juízo de fato, que procura descrever a realidade de maneira objetiva e verificável.
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É uma expressão de preferência ou opinião.Esta alternativa está incorreta. Um juízo de fato não é uma expressão de preferência ou opinião. Juízos de fato referem-se a afirmações sobre o mundo que podem ser verdadeiras ou falsas e são independentes dos sentimentos ou opiniões pessoais. Por exemplo, "A água ferve a 100 graus Celsius" é um juízo de fato, pois descreve uma observação objetiva que pode ser verificada.
Qual das seguintes alternativas descreve corretamente a diferença entre juízos de fato e juízos de valor?
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Juízos de fato são verdadeiros, enquanto juízos de valor são falsos.Esta alternativa está incorreta. Juízos de fato e juízos de valor não são definidos pela sua veracidade ou falsidade. Em filosofia, juízos de fato referem-se a declarações que descrevem o mundo e podem ser objetivamente verificadas como verdadeiras ou falsas. Já juízos de valor expressam julgamentos sobre o que é bom, mau, certo ou errado e são subjetivos, baseados em valores pessoais ou culturais, mas não são intrinsecamente falsos.
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Juízos de fato pretendem descrever a realidade, enquanto juízos de valor, ao contrário, pretendem influenciar comportamentos.Esta alternativa está incorreta. Embora os juízos de fato realmente descrevam a realidade, nem todos os juízos de valor têm a intenção de influenciar comportamentos. Juízos de valor expressam avaliações ou preferências e podem influenciar comportamentos, mas não é isso que os define. A definição de juízos de valor está mais relacionada ao fato de serem declarações normativas, não apenas descrições neutras.
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Juízos de fato são afirmações descritivas, enquanto juízos de fato são afirmações normativas.Esta alternativa está correta. Juízos de fato são declarações descritivas que podem ser verificadas por sua conformidade com a realidade. Por exemplo, "A Terra gira em torno do Sol" é um juízo de fato, pois pode ser confirmado ou negado com provas científicas. Juízos de valor, por outro lado, são normativos e expressam crenças ou opiniões acerca de como as coisas deveriam ser, como em "A honestidade é importante". Esta distinção entre descritivo e normativo é central para compreender a diferença entre juízos de fato e de valor.
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Juízos de fato e juízos de valor são termos que se referem à mesma coisa.Esta alternativa está incorreta. Juízos de fato e juízos de valor são conceitos diferentes em filosofia. Juízos de fato referem-se a afirmações que podem ser verificadas e objetivamente verdadeiras ou falsas, enquanto juízos de valor estão relacionados a opiniões ou crenças sobre o que é desejável ou importante e são, por natureza, subjetivos.
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